O Governo do Estado do Tocantins e o Banco Mundial (Bird) dão por concluída a execução do convênio de US$ 300 milhões, dos quais cerca de 80% foram direcionados à infraestrutura e logística da malha viária tocantinense. O convênio do Projeto Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS) no Tocantins foi assinado em 6 de dezembro de 2012.
Depois de nove dias de inspeção da missão do Banco, ocorreu na tarde dessa terça-feira, 7, a última reunião de trabalho para avaliação dos resultados do PDRIS no Estado, entre a equipe dos técnicos do Banco, da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) e da Secretaria de Planejamento (Seplan).
O saldo é positivo e o legado abre portas para a continuidade da parceria com vistas a celebração de novos convênios segundo avaliação de ambas as partes.
“É importante falar que tudo o que foi feito no PDRIS seria bom continuar com novos investimentos, sobretudo com ponto de vista mais proativo, resiliente para que a infraestrutura esteja além, se houver mudanças climáticas que, infelizmente vão chegar, e sobretudo para dar acesso às pessoas moram em áreas com IDH mais baixo e precisam ser, uma vez mais, aquelas que estejam no foco das necessidades e não sejam esquecidas como sempre”, destacou o representante do Banco Mundial, Carlos B. Lamas.
Embora o PDRIS esteja encerrando o convênio, ficam por concretizar pouquíssimas pendências que estão em andamento, como é o caso da finalização da construção da ponte sobre o rio Manoel Alves, que será em breve entregue e a hidrossemeadura de vegetação nos aterros das rodovias que foram pavimentadas.
De acordo com o presidente da Ageto, Márcio Pinheiro, “a equipe do Banco Mundial detectou que o Estado conseguiu alcançar mais de 95% na efetivação das obras do PDRIS. A equipe da Ageto está de parabéns”, declarou.
Questionado se o Banco poderia continuar com a parceria Carlos B. Lamas respondeu que a instituição bancária confia que haja uma possibilidade aberta por parte do Governo Federal para avançar com um novo financiamento. “Então a gente deve fazer o projeto de desenvolvimento sustentável da agrologística, focando na manutenção proativa, na segurança viária, visando reduzir o número de falecidos nas rodovias”, concluiu.