08/12/2021 às 19h28min - Atualizada em 08/12/2021 às 19h28min

Creches de Araguaína registram 61 casos da síndrome mão-pé-boca em uma semana

Prefeitura de Araguaína emitiu alerta após mais de 60 casos da síndrome 'mão-pé-boca' — Foto: Divulgação/Prefeitura de Araguaína

A Vigilância Epidemiológica da cidade emitiu uma nota técnica para alertar a população sobre os cuidados.

A prefeitura de Araguaína emitiu um alerta após as creches da rede municipal registrarem 61 casos da síndrome mão-pé-boca nas crianças em apenas uma semana. Em uma nota técnica, a Vigilância Epidemiológica orientou sobre os cuidados a serem tomados. Um dos maiores riscos da síndrome é a desidratação, já que a dor na garganta causada pela infecção pode fazer com a criança deixe de comer e ingerir líquidos.

Cuidados a serem tomados

  • Evitar alguns tipos de contato, como beijos e aperto de mãos, contato com secreções respiratórias, como tosse ou espirro
  • Não ingerir alimentos preparados por alguém contaminado que não tenha feito a higienização adequada das mãos
  • Não dividir brinquedos ou objetos que possam ter sido contaminados por mãos sujas
  • Redobrar os cuidados ao trocar fraldas de crianças contaminadas

Segundo a prefeitura, os casos da síndrome foram registrados em sete creches da cidade ao todo. A maioria dos infectados tem menos de cinco anos, mas a doença é contagiosa e pode afetar adultos.

Os principais sintomas são febre, dor de garganta e mal-estar. A criança também pode apresentar bolhas na pele. O vírus que causa a 'mão-pé-boca' pode ser transmitido por contato com secreções das vias respiratórias, secreções das feridas das mãos ou dos pés e pelo contato com fezes dos pacientes infectados.

A orientação é para quem está com sintomas ficar em casa e não ir às creches ou, no caso dos adultos, ao trabalho. Mesmo após os sintomas desaparecerem é importante que os pacientes fiquem atentos à higiene das mãos, já que o vírus pode ser eliminado nas fezes.

No fim de novembro Palmas já tinha emitido um alerta para a mesma síndrome. Na época, a cidade registrava 130 crianças infectadas em menos de um mês. Ainda não existe vacina para este tipo de doença, por isso medidas de prevenção, principalmente de higiene pessoal, higiene no manuseio e preparo de alimentos e com objetos de uso comum entre as crianças são indispensáveis no controle da doença.


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