Teve início nesta segunda-feira (20) a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento faz parte da preparação para o Censo Demográfico 2022 e serve para verifica a situação da infraestrutura das cidades.
Segundo o IBGE, neste momento não haverá entrevistas com a população. Os funcionários do instituto vão percorrer os setores censitários avaliando as atualizações no mapa dos setores, fazendo a identificação de avenidas e ruas. Os trabalhos seguem até 12 de junho.
“A Pesquisa do Entorno é o marco oficial do início da operação do Censo Demográfico 2022, que entra em campo em 1º de agosto. Ainda não é o recenseador passando de porta em porta, realizando as entrevistas, mas é a primeira operação pública de coleta de informações do Censo”, explica Cláudio Stenner, diretor de geociências do IBGE.
O levantamento vai ser realizado nos 139 municípios do Tocantins, sendo 2.483 setores censitários divididos entre 200 supervisores. A pesquisa é feita somente pela observação dos quesitos nas áreas públicas dos setores censitários.
Serão investigados dez quesitos, sendo três inéditos:
Capacidade da via; Pavimentação da via; Bueiro/boca de Lobo; Iluminação pública; Ponto de ônibus/van; Via sinalizada para bicicletas; Existência de calçada; Obstáculo na calçada; Rampa para cadeirante; Arborização.
Os novos quesitos da pesquisa, em relação àquela feita no Censo 2010, são: ponto de ônibus/van e via sinalizada para bicicletas. Estes tópicos estão relacionados à mobilidade urbana e à acessibilidade.
Os dados servirão para subsidiar políticas públicas nas três esferas de governo, envolvendo as áreas de saneamento básico, mobilidade urbana, inclusão social, segurança pública e meio ambiente.
Os agentes censitários também devem apurar características significativas para o trabalho dos recenseadores, como por exemplo: novos logradouros, novos edifícios, melhor forma de acesso ao setor.
Periferias incluídas
Pela primeira vez a Pesquisa do Entorno também vai abranger todos os aglomerados subnormais localizados nas áreas urbanas, independentemente de terem arruamento regular ou não. Ou seja, vai percorrer áreas de favelas, invasões, vilas e loteamentos irregulares na área urbana.
No último Censo, em 2010, entraram na pesquisa apenas os aglomerados que possuíam arruamento regular.