30/05/2022 às 07h41min - Atualizada em 30/05/2022 às 07h41min

Projeto Quelônios do Tocantins será reativado na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso

Informações obtidas ao longo do projeto subsidiaram trabalho de conservação com participação comunitária - Foto: Naturatins/Governo do Tocantins

Criado em 1995, projeto será reativado no município de Lagoa da Confusão em parceria do Naturatins com a Aproest e produtores rurais.

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) reuniu-se nessa quinta-feira, 26, com a Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins (Aproest) e produtores rurais, com o intuito de iniciar os preparativos para a reativação do projeto Quelônios do Tocantins, na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso, tendo como base o município de Lagoa da Confusão. O projeto, que tem como objetivo proteger os principais quelônios de água doce do país, que são a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) e o tracajá (Podocnemis unifilis), tem previsão de início para o mês de agosto deste ano.

“A parceria entre o órgão ambiental, a Aproest e os produtores da região visa ampliar as ações de monitoramento, dentre outras demandas que serão executadas a partir da reativação do projeto Quelônios”, explica o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas, Warley Rodrigues. 

O gestor ambiental e diretor do departamento ambiental da Aproest, Evandro Ramos, destaca a importância do projeto para a preservação da flora e da fauna da região. “O projeto é muito importante para a comunidade e a Bacia Hidrográfica do Rio Formoso, esse tipo de monitoramento feito pelo órgão ambiental só tem a acrescentar nesta região. Então, essa parceria entre o Naturatins, a Aproest, a Fazenda Dois Rios, a Fazenda Frutac e os demais produtores só demonstra interesse na preservação da flora e da fauna da nossa região”, pontua o gestor. 

Além de garantir o direito de vida das espécies, o projeto também promoverá ações de fiscalização, proteção das áreas de desovas, manejo dos ninhos, recolhimento e soltura dos filhotes, bem como atividades de monitoramento e pesquisa. O projeto ainda possui, em seu escopo, ações de educação ambiental com estudantes, comunidades ribeirinhas, indígenas, e também, da comunidade local, para que haja uma participação ativa em defesa da espécie.


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