O vereador Artur da Farmácia está cobrando do Poder Executivo mais atuação da Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde e Secretaria de Meio Ambiente no combate ao Leishmaniose (Calazar), e mais fiscalização nos imóveis, para proteger os animais e a população contra picadas, doenças e, até mesmo, mortes causadas por eles.
O vereador relata que ouviu muitas cobranças de moradores pedindo que o Município intensifique sobre imóveis particulares e públicos com acúmulo de lixo, entulho e água parada, ambientes propícios para criadouros de mosquitos e esconderijos de escorpiões, mas não tem visto com frequência a atuação da equipe da vigilância epidemiológica do município para monitorar, orientar, fiscalizar e punir os responsáveis por esses locais, a fim de evitar prejuízos à saúde da população.
“Todos nós sabemos que não temos só o Calazar para combater, temos várias outras doenças, tipo, é no verão que o mosquito Aedes Aegypti procria mais, também é o período em que os escorpiões mais aparecem, e por isso estou pedindo a intensificação das ações da Prefeitura, através das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, e é preciso unir todas as Secretarias para que a população fique mais protegida”, explica Artur da Farmácia.
O vereador também pede à população que colabore com a prevenção, evitando o acúmulo de água parada em suas residências e locais de trabalho, além de evitar o descarte irregular de lixo em locais privados ou públicos, para que diminuam as chances de doenças e até mesmo de mortes de seres humanos e animais.
Leishmaniose Visceral, conhecida como Calazar, tem tratamento e pode ser prevenida.
●Prevenção
São recomendadas como medidas de prevenção: limpeza de quintais e terrenos, eliminação de resíduos sólidos orgânicos, uso de inseticida para controle químico, mosquiteiros e telas em portas e janelas, além de evitar exposição nos horários de atividade do transmissor (início do dia e ao anoitecer) e fazer uso de repelentes.
Caso suspeite da doença, é fundamental que o ser humano procure a unidade de saúde mais próxima para diagnóstico e tratamento oportunos; e os tutores de cães devem adotar a posse responsável, não permitindo que os animais fiquem soltos nas ruas.
●Diagnóstico e tratamento
Apesar de grave, a doença tem opções terapêuticas gratuitas disponíveis na rede pública de saúde. O tratamento baseia-se no uso de dois medicamentos: o Antimoniato de N-metil Glucamina (Glucantime) e Anfotericina B Lipossomal. O diagnóstico laboratorial da leishmaniose visceral humana pode ser realizado por meio de técnicas parasitológicas e imunológicas, por meio de teste rápido imunocromatográfico.