Neste último sabado (23), a Enfermeira Sol e seus apoiadores de pré-campanha, estiveram presentes em Evento Comunitário na praia das ARNOS.
A agenda da pré candidata começou em Taquaralto onde foi bem recepcionada pelos colegas da categoria que discutiram e apresentaram as novas estratégias de mobilização para o PL 2564, que entrará em pauta no próximo dia 04/05, na Câmara dos Deputados.
"A Falta de uma voz legítima da enfermagem trouxe muita dificuldade para conseguirmos aprovação do nosso tão sonhado piso salarial que estava em tramitação na câmara dos deputados há 31 anos, isso é uma imensa falta de respeito com todos nós profissionais da Enfermagem. O lado positivo foi que a categoria despertou o único caminho concreto de valorização da profissão: a política." disse Enfª Sol.
Durante a reunião, outros assuntos também foram discutidos e abordados, como às 30h, a desigualdade entre os colegas contratados e efetivos no Estado do Tocantins, um problema que ocorre há muitos anos e nunca foi discutido por nenhum parlamentar. Segunda ela, "essa desvalorização trás um atraso do profissional no laboral, é muito triste ver todos os meses os deputados estaduais fazendo vista grossa e o estado não cumprindo os direitos adquiridos como insalubridade, adicional noturno e carga horária de forma igualitária entre os efetivos e contratados".
"O que nós da categoria da Enfermagem precisamos é que essas Leis sejam definitivamente cumpridas, trazendo mais segurança e valorização de forma igualitária aos profissionais", disse Enfª Laís souto.
A sociedade Tocantinense precisa saber, que existe colegas que trabalham 40h dentro de um hospital cuidado de pacientes nas mais diversas condições e no final do mês recebem um salário médio humilhante e vergonhoso de R$ 1.100 reais, sem direitos garantidos em Lei. E por que isso acontece? Porque a categoria sofre tamanha discriminação e ninguém soluciona o problema? Por que essa diferenciação já que as funções e os riscos profissionais são os mesmos seja de um servidor contratado ou concursado? É essa a resposta que a Categoria aguarda do Governador e dos Deputados Estaduais.
"Eu só quero ser tratado de forma igual como trato igual todos os meus pacientes. É desumano, faço 13 plantões. Ganho R$ 1.100. Aí tenho que trabalhar em mais dois lugares para poder sobreviver, no final são 9 plantões a mais só porque não passei num concurso", desabafou o técnico de enfermagem Allan Barbosa.