07/02/2022 às 14h50min - Atualizada em 07/02/2022 às 14h50min

Ações de fiscalização do Naturatins e Polícia Militar recolhem aves e apetrechos de pesca predatória na Operação Piracema

Ações de fiscalização são estratégias e fazem parte da Operação Piracema que prossegue até o próximo dia 28 - Foto: Naturatins

De norte a sul do Tocantins, ações ocorreram durante todo o final de semana.

Nesse final de semana, foram realizadas ações de fiscalização conjuntas entre o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) nas regiões da bacia do Alto e Médio Araguaia. As ações, que fazem parte da operação Piracema, ocorreram nos rios e afluentes da bacia e, também, por meio de patrulhamento terrestre.

De acordo com o gerente de Fiscalização do Naturatins, Cândido José Neto, as ações realizadas semanalmente durante o período da piracema são positivas, já que tem sido observada a redução do número de ocorrências e apreensões pelas equipes de campo. “O objetivo dessas operações é coibir a caça e a pesca predatórias, o transporte irregular de pescado e o tráfico de animais silvestres, além de outros crimes ambientais”, reforçou o gerente. 

Região norte

No município de Xambioá, a fiscalização resultou no recolhimento de aproximadamente 60 metros de redes de diversos tamanhos e três aves, conhecidas popularmente como curiós (Oryzoborus angolensis). Os pássaros, bem como o material de pesca, foram localizados na margem direita do rio Araguaia e, na ocasião, os infratores fugiram do local após perceberem a chegada dos agentes de fiscalização. Após constatação da ausência de anilhas, que pudessem indicar a origem, e ainda considerando o bom estado de saúde, as aves foram devolvidas ao habitat natural.

A operação, coordenada pela equipe de fiscalização do Naturatins em Araguaína, foi realizada no rio Araguaia e seus afluentes, além de patrulhamento terrestre nos municípios de Santa Fé do Araguaia, Araguanã e Xambioá.

Durante a ação, foi realizada ainda blitz ostensiva e educativa no posto rodoviário estadual na saída para Filadélfia, em Araguaína. “Na ocasião, foram abordados vários veículos de carga e de passeio, na qual foram repassadas informações sobre a proibição da pesca e as sanções impostas aos infratores, inclusive com distribuição de panfletos educativos”, destacou Cândido José Neto. 

Regiões sul e sudeste

Nos municípios de Formoso do Araguaia e Lagoa da Confusão, o patrulhamento fluvial percorreu 157 km, entre os rios Javaé e Loroty. As equipes fizeram rondas ostensivas em toda zona crítica dos rios e nas proximidades das áreas indígenas, aonde os crimes de pesca predatória são mais recorrentes. Foram recolhidos 450 m de redes de pesca, dentre os quais 200 m eram de rede de nylon, utilizadas especificamente para captura de peixes, como o pirarucu. 

No lago da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Manoel Alves, no município de Dianópolis, a fiscalização recolheu apetrechos de pesca predatória como tarrafas, pindas e anzóis.


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