A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (10/08), duas operações policiais que têm como objetivo o aprofundamento das investigações relacionadas a contratações de empresas de forma direta pela Secretaria Municipal de Educação de Palmas, no Tocantins.
Conforme a PF, as contratações, em tese, caracterizam a prática dos crimes de contratação direta ilegal, corrupção e lavagem de dinheiro.
Policiais Federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins. A ações policiais foram executadas nas cidades de Palmas, São Paulo (SP) e Brasília (DF).
As investigações começaram a partir de denúncias que levantaram suspeitas sobre contratos irregulares. Um deles envolveu a contratação de uma empresa para fornecer kits pedagógicos para as escolas sem passar por um processo de licitação. O outro caso foi a da contratação de uma empresa de forma emergencial, também sem licitação, para realizar o transporte escolar de alunos da zona rural. Os contratos em questão somam mais de R$ 30 milhões.
As operações foram nomeadas como "Segundo Plano" e "Plano Inserto", pois suspeita-se de que as contratações não foram feitas com o propósito de melhorar a qualidade da educação ou o transporte escolar na cidade, mas com o objetivo oculto de permitir o enriquecimento ilícito dos envolvidos.