10/08/2023 às 10h35min - Atualizada em 10/08/2023 às 10h35min

Seca aumenta quase 300% no Tocantins e outros estados da Região Norte, mostra monitor

Foto/Divulgação

Entre maio e junho, a seca se intensificou no Pará, com o aumento da área com seca moderada de 7% para 9% do estado, conforme a última atualização do Monitor de Secas.

No Tocantins, também ocorreu a intensificação do fenômeno com o aumento de 7% para 27% da área com seca moderada no território tocantinense. Devido à estabilidade das áreas com seca moderada e/ou grave, a severidade da seca se manteve estável no Acre, Amazonas e Rondônia.

Monitor de secas

Monitor de secas

Monitor de secas

Na comparação entre os dois meses, a área com seca aumentou simultaneamente em quatro dos cinco estados do Norte acompanhados pelo Monitor: Acre, Amazonas, Pará e Tocantins. A maior variação aconteceu no Amazonas, onde a porção com seca subiu de 24% para 61% do território do estado. No sentido oposto, houve a redução da área com seca em Rondônia, onde a seca recuou de 53% para 42% do território. A seguir estão os destaques por estado.

Seca na Região Norte

Seca na Região Norte

Cenário nacional

Entre maio e junho, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em três estados, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo. Em outros três estados, a seca ficou mais intensa no período: Bahia, Pará e Tocantins. A seca ficou estável em termos de severidade em 17 unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. O Ceará foi o único estado monitorado que seguiu livre do fenômeno, que voltou a ser registrado no Paraná. 
 

Seca por grau de severidade

Seca por grau de severidade

Seca por grau de severidade

Na comparação entre maio e junho, oito estados tiveram uma diminuição da área com seca: Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, São Paulo e Sergipe. Em outros nove estados, houve aumento da área com o fenômeno: Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins. As áreas com seca se mantiveram estáveis em maio em seis unidades da Federação: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Nesse período, o fenômeno não aconteceu no Ceará e voltou a ser registrado no Paraná.

Percentual de seca por UF

Percentual de seca por UF

Duas unidades da Federação registraram seca em 100% do território em maio: Distrito Federal e Rio Grande do Sul; sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação os percentuais variaram de 0% a 87%.

Percentual da área com seca

Percentual da área com seca

Percentual da área com seca

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de junho, seguido por Mato Grosso, Pará, Bahia e Minas Gerais. No total, entre maio e junho, a área com o fenômeno aumentou de 3,61 milhões de quilômetros quadrados para 4,5 milhões de km², o equivalente a 53% do território brasileiro.

Área com seca em junho

Área com seca em junho

Área com seca em junho

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