O Miracaxi 2023, considerado por muitos como o maior carnaval fora de época da região Norte do Brasil, será realizado em Miracema do Tocantins de 14 a 16 de julho com várias atrações nacionais.
A programação de shows inclui shows de Léo Santana, Parangolé, Chibacana, Igor Cunha, Cheiro de Amor, Kadu Martins, Papazoni e Dj Lelis.
Com 26 anos de tradição e história em Miracema, o evento já está consolidado e compõe o Calendário Cultural do Estado do Tocantins.
Datas dos shows
Sexta-feira (14 de julho) – Parangolé / Kadú Martins
Sábado (15) – Léo Santana - Dj Lelis / Papazone / Igor Cunha
Domingo (16) – Banda Cheiro de Amor / Vina Calmon / Chibacana
Sintet critica
Após o lançamento da programação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) afirmou que a gestão da prefeita Camila Fernandes “executa a estratégia política do pão e circo, ou seja, para gastar com shows e buscar a popularidade tem recursos, porém não cumpre a lei do piso do magistério e nem a lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da Educação (PCCR)”.
Conforme o sindicato, a prefeitura deve aos profissionais da educação as progressões horizontais e verticais desde 2020, sendo que a última progressão paga foi no ano de 2019.
O reajuste do piso do magistério, garantido pela lei federal de 11.738/2008, referente ao ano de 2022, cujo índice é de 33,24%, foi pago apenas 19% para os profissionais da educação. Já em 2023, o índice do reajuste do piso é de 14,95%, porém a gestão não concedeu nenhum reajuste aos professores, nem pagou a data-base dos funcionários de escola que é de 5,71% retroativa a janeiro de 2023, ainda de acordo com o Sintet.
“A gestão não tem diálogo com o sindicato, é indiferente com a categoria e judicializa a pauta reivindicada para protelar o pagamento dos direitos adquiridos da classe trabalhadora”, argumentou o sindicato.
Reajuste do piso dos professores suspenso
Em fevereiro 2023, a Justiça Federal suspendeu o reajuste do piso salarial dos professores da rede municipal de Miracema do Tocantins, concedido pelo Ministério da Educação (MEC) através de portarias.
“Infelizmente a gestão ignora a educação e os direitos dos profissionais da educação, mas nós nos mantemos vigilantes na luta e na mobilização contra a arbitrária retirada de direitos da categoria. Não somos contra a festa, somos contrários à não aplicação dos recursos da educação na valorização dos profissionais para o qual os recursos específicos da educação devam ser destinados”, disse o presidente do Sintet, Iata Anderson.