18/01/2022 às 16h35min - Atualizada em 18/01/2022 às 16h35min

Em Miranorte, nível do Rio Providência baixa e bombeiros militares retomam buscas embarcadas

Nível do Rio Providência, em Miranorte, baixou e aponta caminhos para novas buscas - Foto: CBM/Governo do Tocantins
Mergulhadores percorrem longo trecho a partir da ponte, onde ocorreu o desaparecimento do adolescente.

Com o nível da água do Rio Providência, em Miranorte, cerca de quatro metros mais baixo, os bombeiros militares ligados à Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS), em Palmas, retomaram as buscas usando embarcação. A missão é encontrar o corpo do adolescente Ivan Gabriel Miranda da Silva, de 16 anos, que desapareceu no local dia 7 de janeiro.

Ivan Gabriel estava com outros adolescentes quando pulou da ponte naquele dia. Porém, o garoto teria tido uma convulsão quando iniciava a saída da água, cerca de 500 metros abaixo do ponto onde saltou. Testemunhas relataram que ele se segurava em um galho de árvore, quando começou a passar mal e submergiu.

Os bombeiros militares iniciaram as buscas na manhã do dia 8, usando embarcação e percorrendo toda a área nas proximidades da ponte que corta a BR-153, de onde Ivan Gabriel brincava com os amigos.

O Rio Providência fica no perímetro urbano de Miranorte, a cerca de 100 km de Palmas, na região central do Tocantins. 

Com as intensas chuvas deste período, o nível da água estava aproximadamente 10 metros acima do normal, muito turva e com fortes correntezas. Para os bombeiros militares, essas eram condições que ofereciam riscos para a equipe de buscas e para qualquer outro que ali estivesse.

Nessa segunda-feira, 17, a equipe voltou ao ponto de partida da missão e, além de percorrer bom trecho na barranca do Providência, também desceu cerca de 7 km usando a embarcação, mas sem sucesso.

O comandante da CIBS, major Rafael Menezes, relatou que as buscas são minuciosas e contam com equipe experiente nesse tipo de missão.

“A técnica empregada segue conforme protocolo de buscas. Com o nível do rio mais baixo, é possível analisar áreas onde há uma probabilidade maior de enrosco e ir onde antes as condições do rio não permitiam", concluiu.


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