20/12/2021 às 13h58min - Atualizada em 20/12/2021 às 13h58min

Adapec encerra o ano com investimentos na reestruturação e avanços na liberação de agroindústrias

Divulgação
Com investimentos e gestão qualificada, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), encerra o ano de 2021 com resultados positivos, principalmente na reestruturação administrativa, na implementação de políticas que viabilizaram o crescimento do setor agroindustrial e na manutenção do sistema de defesa sanitária animal e vegetal.

O setor agroindustrial continua crescendo, neste ano, foi registrado um aumento de 30% no número de adesões ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE) em relação ao ano anterior, saindo de 30 para 39 empresas cadastradas. Já no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), a adesão teve crescimento de 70%, saindo de sete empresas em 2020 para 12 indústrias certificadas em 2021.

Entre as adesões, está o maior frigorífico de aves do Estado; a reabertura de um frigorífico de bovinos em Nova Olinda; reabertura de um laticínio em Combinado na modalidade artesanal; abertura de dois novos laticínios em Juarina e Tabocão; conquista do primeiro Selo Arte do Tocantins para um entreposto de carne em Porto Nacional; adesão de cinco agroindústrias Sisbi-POA e abertura de um frigorífico de pescado em Palmas. 

Além disso, o combate ao comércio clandestino de produtos de origem animal, realizado por meio de fiscalizações, retiraram de circulação mais de 40 toneladas de produtos impróprios para o consumo.

“O trabalho realizado pelo Governo do Tocantins, por meio da Adapec demonstra o comprometimento do órgão com o desenvolvimento do setor agropecuário do Tocantins. Vimos um crescimento acentuado da agroindústria, uma prova da confiança dos empresários e agropecuaristas no trabalho que o Estado vem desenvolvendo”, ressalta o presidente da Adapec, Paulo Lima.

Investimentos

Estruturar a Agência, para atender cada vez melhor os produtores rurais, foi o grande desafio neste ano de 2021. Para isso, a Adapec buscou recursos por meio de convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no valor de mais R$ 4,1 milhões, com contrapartida de R$ 124 mil do Estado. Deste valor R$ 3,06 milhões são para investimentos e R$ 1,06 milhão para custeio. O recurso é fundamental para reestruturar a Agência, possibilitar a aquisição de veículos, equipamentos de informática, treinamento e capacitação dos servidores.

Este ano foram adquiridos 14 veículos, por meio de convênio com o Mapa, 35 carros locados foram entregues a todas as regionais, mais 45 em processo de contratação para locação, outros 18 veículos de convênio em processo de licitação e três prontos para entrega, totalizando 115 veículos só este ano.

Desburocratizando os serviços da Agência e visando atender o produtor rural em seus municípios, a Adapec realizou 28 termos de cooperação técnica com prefeituras municipais.

Tecnologia

Os investimentos em tecnologia da informação resultaram na manutenção e recuperação de 250 nobreak, aquisição de 30 novos computadores, três impressoras multifuncionais coloridas, além de manutenção de 40 impressoras e 20 monitores. Estão previstos a aquisição de mais 255 computadores, 36 computadores com dois monitores, 81 impressoras laser multifuncional, 49 impressoras laser, 307 nobreaks e 69 scanners.

Defesa agropecuária animal

A defesa animal está cada vez mais solidificada no Tocantins, isso graças ao trabalho que é realizado pela Adapec, por meio dos seus diversos programas sanitários. Em busca da certificação de zona livre da aftosa sem vacinação, a Adapec foi auditada este ano pelo Mapa e está atendendo as exigências apontadas pelo Ministério dentro do plano estratégico de retirada da vacinação. O Tocantins alcançou no primeiro semestre deste ano um índice vacinal de 98,86% do rebanho tocantinense, que chegou a 9.766.817 em 2021, um aumento de quase 1 milhão de cabeças,  ou seja, 11% a mais que em 2020.

Com estratégias eficientes e qualificação, preveniu e colaborou com controle da raiva dos herbívoros, mormo, brucelose, entre outras. Além disso, manteve o status internacional de zona livre da Peste Suína Clássica (PSC), bem como avançou com a criação do módulo de guia de trânsito animal aos piscicultores.

Na avaliação do diretor de defesa, inspeção e sanidade animal, Márcio Rezende, o sistema de defesa animal da Adapec se mantém sólido no controle das principais doenças que afetam os animais, principalmente aqueles da cadeia produtiva tocantinense e que contribuem para o crescimento econômico do Estado, como os rebanhos de bovídeos, equídeos, suídeos, a avicultura e a piscicultura.

Defesa agropecuária vegetal

Com uma área de plantio de soja, ultrapassando 1,120 milhões de hectares, a Adapec mantém o controle da ferrugem asiática, principal praga que afeta a oleaginosa tanto no plantio de sequeiro, quanto nas várzeas tropicais. Para tanto, a Agência realiza o monitoramento de áreas de plantio durante a safra e no período de vazio sanitário, a fim de não permitir a presença de plantas vivas no campo.

Nas várzeas tropicais na safra deste ano foi cultivada uma área de 71.270 hectares, um aumento de cerca de 7% em relação a 2020. E segundo dados da Adapec, foram cadastradas na Agência, 140 propriedades rurais produtoras de soja semente, um aumento de 25% em comparação à safra anterior.

O Tocantins mantém o status fitossanitário sem ocorrência das Pragas Quarentenárias Presentes que atacam as espécies do gênero Citrus (laranja, limão, tangerina), para isso, a Adapec realiza rotineiramente levantamentos de detecção de pragas nos dois polos de grande importância econômica para a fruticultura tocantinense: o Projeto de Irrigação Manuel Alves, na região sudeste e o Projeto Irrigado São João, na região central, além de outras áreas espalhadas pelo Tocantins. Também realiza o monitoramento em mais de 100 armadilhas da praga mosca da carambola em todo o Estado.

“O agronegócio continua crescendo no Tocantins com a expansão da área de plantio de soja, do algodão e também da fruticultura, e isso requer da Adapec uma atenção especial para a manutenção do nosso status fitossanitário para algumas pragas e o controle de outras que possam trazer prejuízos para o Estado”, ressaltou o diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Vegetal, Alex Sandro Arruda Farias.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://revistatogethernews.com.br/.
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Olá, tudo bem?